quarta-feira, 18 de abril de 2007

Nosso primeiro encontro foi em fevereiro de 2007. Éramos, então, cinco pessoas pensando nas plataformas colaborativas que emergem na Internet: blogs, wikis... tecnologias que caracterizam a web 2.0. Vínhamos de diferentes áreas de conhecimento, mas tínhamos em comum muitas questões e quase nehuma resposta. Decidimos fazer uma "metapesquisa" que conjuga discussão teórica com a efetivação de experimentos. Este blog é um deles, ele é a memória de nosso trabalho colaborativo e também uma ferramenta de paticipação. Nosso grupo está crescendo, hoje somos sete e a tendência é de uma contínua ampliação, com as mais diversas formas de participação. Assim como as plataformas tecnológicas, também somos um grupo emergente que constitui sua base de dados a partir do uso destas plataformas. As questões que nos movem se desdobram:

"O que acontece quando você leva padrões de interação para a hipermídia?"
"O que acontece com as interfaces através das interações?"

"Seguir as interfaces ou seguir as interações?"

"Como se produz conhecimento científico compartilhado?"

"O objeto de estudo é a experiência, o processo?"

"O que se passa entre os muitos pontos da rede que são pouco acessados?"

"A fraqueza dos laços imprime sua força através da fluidez?"

"Como transcorre a tensão entre a auto-organização e a tentação de organizar?"

"A conexão com aquilo que está fora da mídia reverbera na força dos laços?"

"Os laços fracos se organizam a partir da entrada do sujeito?"

"Qual é a passagem entre a subjetividade e a objetividade?"

"O trânsito entre o íntimo e o público é uma experiência colaborativa?"

"Como os modelos da produção colaborativa delineam uma nova escrita?"

"Estas formas emergentes de comunicação estão associadas a novas formas de subjetividade?"

"O que acontece com a autoria?"

"A colaboração produz um permanente processo?"

"Se trata de uma coexistência de memória e processo?"

"No território rede quem agenda é o coletivo?"

"Há uma inversão na relação emissor-receptor?"

"Quais são as alterações nas temporalidades?"

"É uma forma de comunicação mediada pelo tempo real?"

"O que é a colaboração neste lugar?"

"Que tipos de interação o usuário leigo pode fazer para alterar as estruturas tecnológicas?"

"Qual é a diferença entre pesquisar a rede e pesquisar na rede?"

"A questão está na natureza do objeto, por ser algo inapreensível, mutante, a vertigem do tempo presente?"

"As mediações estão sendo descentralizadas?"

"Em uma mediação sócio-técnica, o conjunto de mediadores vai sendo aprimorado pelo sistema?"

"Qaul é o mais alto grau de colaboratividade?"

"Comparando o youtube e um vlog podemos apreender dois diferentes modos de produção colaborativa?"

"Qual é o modo de organizar a colaboração que é próprio da rede?"

"Que perguntas queremos responder?"

Um comentário:

Geane Alzamora disse...

Olá a todos,
penso que as questões relatadas por Cristina, com base em nossas reuniões, definem bem o nosso percurso investigativo. Talvez fosse o caso de selecionarmos algumas dessas indagações e leva-las especificamente adiante, com o intuito de chegarmos a alguns pontos provisórios de entendimento a partir do refinamento de algumas questões gerais. O que acham?
Abcs
Geane